Ciência é a Aplicação do Método Cientifico não Ferramenta para Descobrir a Verdade

Junho 29, 2012 Deixe um comentário

A teoria da relatividade, Big-bang ou o evolucionismo são tão reais como qualquer outra teoria que eu possa encontrar que explique os factos observados. É isso chama-se ciência.
Concretizando: – A força forte e fraca são como a constante atronómica de Einstein, precisam de existir para os cálculos em que se fundamentam fazerem sentido. Mas ao contrário da gravidade e do electromagnetismo, nunca ninguém as sentiu.
Mas essas merdas existem apenas e só, até prova do contrário, no âmbito das teorias que tentam explicar o universo. E lembro que o método ciêntifico afirma que todas as teorias estão erradas. Toda a ciência existe para se provar errada a cada iteração. Teorias, por mais correctas que estejam, existem para ser refutas por outras mais corretas. A constante cosmológica a força forte e a fraca são muletas matemáticas, existe um universo para explicar dentro delas.
Uma força não é sempre um, por exemplo, porque lhe deu na real-gana para ser um. Se é um é porque existe algo que explica que seja um. E aproveito para lembrar que a força da força forte é calculada na força que seria necessária para manter um átomo inteiro. Não é o conhecimento do que mantém um átomo inteiro que existe, o que existe é o conhecimento que um átomo é integro, logo, tem de haver algo que o mantém assim. Força forte é um jargão que se usa para descrever o que mantém os protões juntos no núcleo de átomo. Força fraca é o jargão que se usa para descrever o que permite aos electões escapar do átomo, compondo assim elementos radioactivos.
Por último lembro que há medida que  se cria uma abstração numa teoria aumenta-se a probabilidade de essa estar errada, se se cria uma abstração assente numa abstração prévia, multiplica-se a probabilidade de introduzir incorreções.

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O Inimigo

Novembro 14, 2010 Deixe um comentário

O Inimigo foi trespassado pelo arco e seta de Nimrod, dizimado pela cavalaria dos Medos Persas, conquistado pelas lanças Alexandre o Grande, dominado pelas centurias de César, vitima dos obuses de Hitler,  encarcerado nos Gulag de Estaline. Todos esses meninos de coro. No meio de tanto metal a única ameaça que sobreviveu sou eu, tu e os outros.

Ouvi há algum tempo em algum lado que de modo a explicar o mal de forma a que fosse compreendido pelos comuns mortais, teve de se lhe dar cara, identidade. A personalização desse mal redundou, infelizmente, na habitual percepção de uma entidade externa maligna, quando o único mal que vale a pena identificar é apenas aquele que luta dentro de nós e por vezes nos vence…

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Pais da Mentira e da aldrabice

Novembro 7, 2010 Deixe um comentário

Pais da Mentira e da aldrabice

Não conheço este País!Hoje ao ler o jornal “dou”, num canto escondido com uma noticia que apenas vem confirmar que não temos “uma cultura de exigência, nem de responsabilidade”. É por tudo isto, que temos a nítida sensação de que “grande parte da criminalidade, e se calhar a mais nociva para os valores da democracia e do Estado de direito, está impune em Portugal”. Temos uma justiça que não inspira confiança, que não é eficaz, não é justa, não é célere, mas recorre permanentemente à comunicação social, aquela que não é isenta, não é rigorosa, não é objectiva e “deforma a realidade dos portugueses”. Temos um sistema educativo dos piores do Mundo, com os profissionais mais bem pagos, temos “políticos profissionais”,que nunca “trabalharam”, temos sindicalistas que “atinge os mais altos escalões remuneratórios, sem nunca terem exercido a profissão. Foi nisto que o meu Pais se tornou…

Joao Carlos Martins , Lisboa. 07.11.2010 11:39

In: http://jornal.publico.pt/noticia/07-11-2010/outros-numeros-20568296.htm

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Alegoria – O mundo é uma anedota

Outubro 10, 2010 Deixe um comentário

De humor divinamente assaz mordaz, plena de ironia, sublime para além de qualquer sarcasmo. Os Homens identificam-se muitas vezes com os alvos, anedóticos, da piada. Consideram-na de mau gosto. Em vez de ouvir-la, vão, tão seriamente como qualquer pessoa de respeito, dominar, destruir, matar, violar. O que para além de grotesco, não têm piada nenhuma.

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Imortal

Setembro 27, 2010 Deixe um comentário
  Ludwig Micha’el parido por quem me pariu gerado por quem me gerou, instrumento perfilhado do meu Criador, ruim pecador que de resto seguramente haverá de morrer até morrer não mais conseguir…
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Casamento

Setembro 5, 2010 1 comentário
  Quando um gajo sai de casa para comprar qualquer coisa é porque vai comprar qualquer coisa que precisa. Mede as suas necessidades, pondera os custos, avalia os prós e os contras. Quem compra qualquer coisa, que implique o sacrifício de outras, mais vale que esteja apaixonado, porque quando começar a "doer" é essa paixão que vai nos impedir de amaldiçoar o dia que tivemos o infeliz desejo de tomar as rédeas da situação. Isto vale quer para casas, quer para carros, quer para outras coisas que não se compram, só se alugam, ou se preferirem, que se tomam emprestadas à consignação. Mas não pode só se tratar de paixão. Quem compra algo importante embarca numa empresa. Quem faz uma empresa da sua vida, nunca vai ficar bem ao olhos dos amigos, dos pais, da população geral. Pelo menos aos olhos de todos ao mesmo tempo. Quem toma uma empresa fá-lo sozinho, carrega a suas dores, frustrações, agonias e felicidades. Quando a empresa der lucro toda a gente cobiçará a nossa sorte mas todos se esqueceram, convenientemente, dos tombos que agarrámos. Quem se empreende em obter algo de extrema importância, assim, tem de considerar todos estes factores e depois varrê-los da consciência e agarrar o momento, quando ele assim se apresenta. Dar o salto de fé por assim dizer… Pede o empréstimo, faz encomenda, começa a poupar e, derradeiramente,  sempre e mesmo sempre, qualquer seja o método optado na transacção, compra-se à vista…
 Quem vai a um bar sexta feira à noite agarra a primeira gaja bêbada, miseravelmente deprimida, devo acrescentar, que lhe salta à frente e agradece a miopia da vil criatura que se fez sua preza.

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Os bons e os maus

Maio 2, 2010 1 comentário
  O mal move-se por absolutos. É previsivel e cria a sua própria destruição. O castigo dos maus é a sua própria existência, este é o seu verdadeiro inferno…
 Tudo nos bons é relativo. E tudo na bondade dos Homens é meia verdade, meia mentira, quase sempre decepção. Mas são eles quem fixa o standart, tudo o que um Homem bem é capaz de ser…
 Valerá a pena trocar um cru inferno, em carne viva, por outro inferno, temperado a especiarias, só para esconder a podridão?…

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Opsss!…

Abril 21, 2010 Deixe um comentário
 

Modelação de Problemas Complexos

Abril 21, 2010 Deixe um comentário

Iniciação à teoria de
objectos

Este último mês e meio tive de fazer um curso de formação de formadores. Fazia parte dos meus objectivos deste ano para a empresa. Como tal era necessário fazer autocopias (Simulações). O manual que se segue faz parte do meu plano de intervenção pedagógica da minha autoscopia final. Sei que é das primeiras vezes que trago os pormenores maçadores do meu trabalho para este espaço, mas achei que era um desperdício ter dois blogues e deixar isto a apodrecer numa directoria do computador…

Introdução

Abril 21, 2010 Deixe um comentário

Objectivos Pedagógicos

Tem como objectivo esta formação introduzir o tema de modelação de problemas complexos utilizado a teoria dos objectos.

De modo a introduzir o tema refere-se as diferentes abordagens que foram utilizadas para modelar problemas complexos.

Pretende-se que no final da formação os participantes consigam:

Identificar os principais problemas de modelação e definição de soluções.

Reconhecer os problemas dos modelos menos evoluídos e a forma de como foram evoluindo de modo a corrigir ou minorar estes problemas.

Referir como a teoria dos objectos, ao mesmo tempo, pretende encapsular a realidade e criar uma abstracção dessa mesma realidade de uma forma inequívoca.

Descrever os diferentes componentes da solução e defini-los em forma de objectos, tendo em conta a necessidade de pormenorização para uma solução em particular.

Estabelecer a configuração das relações dos objectos de uma solução de modo a torná-la mais eficaz e simples.

Produzir definições fáceis de manter e escalar.


Introdução

No decurso da análise e desenvolvimento de soluções para problemas complexos torna-se necessário utilizar uma metodologia que nos permita identificar os diversos componentes da solução e as relações entre eles de uma forma clara e objectiva que nunca esteja sujeita a interpelações.

Para “navegar” facilmente nos diferentes componentes da solução, para a manter ou alterar quando surge a necessidade, a solução precisa de estar estruturada de uma forma que permita o interveniente encontrar o que necessita sem ter “tropeçar” em tudo o resto.

A complexidade, quer suscitada pelo número de intervenientes, quer pelo número de passos para atingir a solução, implica um grande número de problemas a ser resolvidos e relações, ou mesmo, sinergias entre eles que necessitam de ser tidos em conta, de modo a definir todos os pormenores.

Logo é imprescindível implementar métodos que nos permitam saber exactamente onde é feito o quê. Só deste modo quando surgir uma alteração saberemos como a implementar sem ter de rever toda a solução.

Para conseguir isto convém isolar todos os passos na solução para que quando, por algum motivo, um desses passos for alterado isto implique o menor esforço possível a adaptar todos os restantes à nova metodologia aplicada.


Método Sequencial

Se fosse proposto a definição do funcionamento de um carro, a maioria das pessoas tenderia a descreve-lo linearmente.

Tem um chassis.

Tem um motor.

Tem quatro rodas.

Tem dois eixos, cada um com duas rodas.

Tem um volante.

Tem um braço de direcção.

A mudança de direcção é accionada pelo condutor através de um volante.

O volante acciona o braço de direcção que se liga ao eixo dianteiro.

A velocidade é determinada pelo peso do carro, pela sua potência e pela aceleração que o condutor transmite ao motor.

A direcção é determinada pelas duas rodas da frente que assumem o ângulo que o condutor quer, esse ângulo é transmitido pelo braço de direcção do eixo dianteiro segundo a rotação do volante.

Problemas do Método Sequencial

Apesar desta definição do funcionamento de um carro ser muito simplificada torna-se evidente que quantos mais componentes interagirem uns com os outros mais complicado se torna explicar o seu funcionamento.

É também deixado ao bom senso de quem faz a definição a ordem pela qual se descreve os componentes do carro, os mecanismos e o seu funcionamento.

Se continuássemos a descrever o carro desta forma acabaríamos com um texto longo, sem marcos que balizassem o que é feito e a onde.

Se, por exemplo, acrescentássemos direcção assistida teríamos de rever toda a nossa definição de modo a adaptar às novas circunstâncias, pois os elementos do sistema encontram-se dispersos pela discrição, conforme as necessidades.

Se construíssemos um carro segundo esta definição e se algo não funcionasse correctamente seria extremamente difícil onde exactamente a definição falhou.


Método Procedimental/Modular

O método modular é uma evolução do método procedimental em que se isolam os componentes da solução em módulos funcionais. Utilizando essa metodologia obteríamos a seguinte definição simplificada de carro:

O carro é composto por um chassis, um motor, duas rodas traseiras unidas por um eixo e um sistema de direcção.

A velocidade é determinada pelo peso do carro, pela sua potência e pela aceleração que o condutor transmite ao motor.

O sistema de direcção é composto por um volante, um braço de direcção e duas rodas dianteiras unidas por um eixo.

O condutor acciona o volante.

O volante acciona o braço de direcção.

O braço de direcção acciona o eixo dianteiro.

O eixo dianteiro transmite às rodas dianteiras o ângulo desejado pelo condutor.

Problemas do Método Procedimental/Modular

O método procedimental/modular deriva do método sequencial mas em que as sequências de definições foram divididas em procedimentos e estas listas de procedimentos foram divididas em módulos funcionais onde se agrupam procedimentos com funções relacionadas.

Este método é um passo na direcção do orientado a objectos com a diferença é que neste método os módulos, ou os critérios pelos quais se escolhe subdividir a solução são fundamentalmente práticos, ou seja, dependentes das circunstâncias específicas do momento em que a solução está a ser definida.

A divisão funcional é totalmente aberta ao critério do modelador, como tal, se os objectivos da solução forem alterados ou aumentados os módulos funcionais deixam de ser estanques. Por exemplo, se o nosso carro passar a ter direcção assistida, o módulo sistema de direcção teria de ser todo refeito quando só o braço de direcção teria de ser modificado para receber o novo sistema.